




Na prorrogação, Paraguai vence Irã e fica em terceiroAnápolis (GO) - Paraguai e Irã disputaram o terceiro lugar do 6ª Grand Prix de Fu tsal neste sábado (23/10), no ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO). Em um jogo muito disputado, as duas equipes empataram por 3 a 3 no tempo normal e, na prorrogação, os sul-americanos fizeram 2 a 0 e ficaram com a medalha de bronze. Foi a melhor colocação paraguaia na competição, superando o quarto lugar de 2008. Já os iranianos, que foram vice-campeões em 2007 e 2009, terminaram na quarta colocação. Felizes com a conquista, os time guarani deixou a quadra cantando e comemorando a campanha.“Acho que imposição técnica da nossa equipe acabou sobressaindo. Estivemos concentrados durante todo o jogo. O cansaço teve um papel fundamental e felizmente saímos com o triunfo”, resumiu Yiyi. Foi um jogo baseado muito mais em força de vontade e superação do que em técnica. Por causa do desgaste dos jogos, o cansaço dificultou as ações ofensivas de ambos no início. No entanto, as duas equipes não ligaram muito para isso e fizeram um primeiro tempo disputado. Mais concentrado, o Irã aproveitou melhor as chances que criou e abriu 2 a 0 no placar, com gols de Hassanzadeh, aos 3min17, e Keshavarz, aos 17min58.No segundo tempo, os iranianos sentiram o cansaço e recuaram. Aproveitando-se disso, o Paraguai soube pressionar e conseguiu a virada. Aos 20min45, Cholo diminuiu a vantagem e, aos 23min02, Yiyi, empatou. Aos 29min04, César Mangelos puxou contra-ataque e colocou os sul-americanos na frente do marcador. A virada despertou o Irã, que, imediatamente, colocou o goleiro-linha para buscar o empate, que saiu quase no fim da partida, em um momento desfavorável aos asiáticos. Aos 39min17, Keshavarz foi expulso e deixou o time com um a menos. Só que, na raça, Moghadam, 12 segundos depois, escorou cruzamento e igualou a partida.ProrrogaçãoA prorrogação começou com pressão paraguaia, que queria aproveitar a vantagem numérica. Só que os iranianos souberam gastar o tempo e seguraram o empate. No entanto, por causa da tensão, os dois times estouraram o limite de faltas e, aos 44min28, Yiyi cobrou tiro livre direto e colocou os paraguaios na frente de novo.O segundo tempo foi todo de pressão iraniana em busca do empate. Por causa do nervosismo e do cansaço, o time asiático perdeu muitas chances de gol. No fim, o Irã até acertou a trave, mas, a dez segundos do fim, Cholo chutou por cobertura e decretou a vitória paraguaia por 5 a 3.
Itália termina Grand Prix em quintoAnápolis (GO) - A Itália garantiu neste sábado (23/10) a quinta colocação no 6º Grand Prix de Futsal. Jogando no ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO), a Azzurra derrotou Portugal por 3 a 0 na despedida das duas equipes da competição. Os dois times demonstraram contentamento com a campanha. ?Queríamos ter chegado mais adiante, mas pegamos Brasil nas quartas de final. Hoje todos os jogadores deram o melhor contra Portugal e conseguimos o quinto lugar. Dedicamos a partida de hoje para todos os italianos que estavam assistindo à transmissão?, afirmou Mammarela, goleiro italiano.?Viemos com o objetivo de chegar à final. Infelizmente, perdemos a disputa pelo primeiro lugar para o Irã, que foi melhor. Depois tentamos ganhar da Espanha, uma equipe fortíssima, e também não conseguimos. Hoje disputamos o quinto lugar com a Itália que é uma grande equipe e perdemos. Temos que tentar melhorar e é jogando com grandes seleções que a gente vai melhorando?, analisou o ala Ricardinho, de Portugal.O primeiro tempo foi cheio de oportunidades para as duas equipes. Os portugueses arriscavam muito, enquanto os italianos preferiam trabalhar mais a bola antes de tentar o chute. No entanto, a falta de pontaria e as boas defesas dos goleiros Mammarella e Bebé evitaram a abertura do placar.Na volta do intervalo, a Itália abriu o placar aos 22min23 com o pivô Saad. Em momento melhor, os italianos aproveitaram para pressionar e conseguiram aumentar a vantagem com o fixo Luca Ippoliti, que arriscou chute de longe. Sem nada a perder, os portugueses arriscaram tudo com a utilização do goleiro-linha. O ala Israel, um dos mais experientes do elenco com 33 anos, foi o escolhido para ajudar no ataque. Apesar da pressão e de boas chances criadas, os lusitanos não marcaram e ainda levaram o terceiro, aos 39min11, marcado por Nando Grana. Argentina vira sobre checos e garante sétimo lugar -
A Argentina encerrou sua participação no 6º Grand Prix de Futsal com vitória. Neste sábado (23/10), no ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO), os argentinos saíram atrás, mas viraram o placar e venceram a República Checa por 2 a 1 na decisão do sétimo lugar da competição.Em relação à última edição do Grand Prix, as duas equipes pioraram o rendimento. Sétimos em 2010, os argentinos ficaram na quinta colocação no ano passado. Já a República Checa, oitava neste torneio, conquistou o quarto lugar no 5º Grand Prix.No entanto, o goleiro argentino, Santiago Elias, ficou satisfeito com a participação da equipe. ?Temos um grupo de jogadores locais que nunca jogou fora. Viemos para ganhar experiência e vencer partidas e fizemos alguns bons jogos. Acredito que foi uma boa campanha?, resumiu.O jogoAs duas equipes fizeram um primeiro tempo morno. Os argentinos iniciaram com o time reserva e, aos poucos, foram colocando os titulares. Já a República Checa era adepta de um estilo de jogo mais direto, com toques rápidos em direção ao gol. No entanto, faltava qualidade no último passe para ambos e, por isso, o gol não saiu.A quatro segundos do fim do período, a sorte teve que dar uma pequena ajudar para sair o primeiro zero do placar. O pivô Belej entrou na área e chutou em cima do goleiro Quevedo, que rebateu a bola para frente. Sem direção, ela tocou na cabeça do checo e foi rolando para o fundo do gol argentino.Na segunda etapa, os argentinos pressionaram mais do que no início do jogo. Com mais velocidade e aproveitando do cansaço adversário, os sul-americanos chegaram ao empate aos 30min51 com um gol do ala Fafasulli. Animados, os portenhos continuaram a pressão, e até o goleiro Elias foi ao ataque.Com o empate, o jogo ficou acirrados, e os ânimos se exaltaram. Aos 34min42, o checo Fric foi expulso e, nos dois minutos com um jogador a mais, a Argentina pressionou muito, mas o goleiro Gercak esteve preciso e evitou o empate. Mas, aos 38min58, Santiago Elias arriscou de longe e virou a partida, decretando a vitória portenha por 2 a 1.
Pula brilha novamente e Rússia fica com o nono lugarAnápolis (GO) - No penúltimo jogo do sexto Grand Prix de Futsal, a seleção russa mostrou força no ginásio da UniEvangélica e venceu a Líbia na noite deste sábado (23/10), por 2 a 0. Com o resultado, o selecionado comandado pelo artilheiro do campeonato até o momento, Pula, com onze gols, garantiu a nona colocação geral.Como já era esperado, o primeiro tempo do confronto foi equilibrado, com várias chances de gols para ambos os times. De um lado, o competente esquema tático russo, do outro, a determinada e forte marcação líbia. De tanto pressionar, a seleção russa, com o ala artilheiro Pula mais uma vez com a pontaria calibrada, chegou ao primeiro gol antes mesmo do intervalo, numa cobrança de tiro livre direto (de bico) perfeita do goleador isolado do GP 2010. Desgastado fisicamente, o representante africano deixou o ritmo cair no último período e viu o adversário tomar conta do jogo. Pula, agora de pênalti, deu números finais a partida – 2 a 0.Com os dois gols desta noite, o ala Pula, camisa 7 da seleção russa, se isolou mais ainda na artilharia da sexta edição do Grand Prix de Futsal. Yiyi, do Paraguai, é o vice-artilheiro da competição internacional até o momento com oito tentos.
Guatemala derrota Costa Rica e termina em 11º lugarAnápolis (GO) - A seleção guatemalteca conquistou na noite deste sábado, 23 de outubro, sua segunda e última vitória no 6º Grand Prix de Futsal. Diante dos costarriquenhos, os comandados do técnico Carlos Estrada tiveram uma grande atuação e fizeram 3 a 1 no placar.Com o triunfo no ginásio da UniEvangélica, a Guatemala encerrou sua participação na competição internacional na décima primeira colocação, seguida pela Costa Rica – décima segunda posição.Disposto em quadra, o time guatemalteco não tomou conhecimento do rival no primeiro tempo, quando, sem dificuldades, abriu 3 a 0 no marcador com dois gols do jovem pivô Mansilla e outro do artilheiro Escobar, o craque da equipe.Em desvantagem no placar, a Costa Rica tentou pressionar no período final. Depois de ter corrido muito na etapa inicial, a Guatemala diminuiu o ritmo após o intervalo e não conseguiu se impor sobre o adversário, que ainda descontou com o ala e camisa 10 Adonay.Sempre muito agitado durante os jogos, o técnico da Guatemala, satisfeito com o resultado, estava calmo após a vitória sobre a Costa Rica. Para ele, a derrota para os russos foi sofrida, mas já foi superada.“O jogo contra a Rússia foi atípico, já que sofremos o gol restando poucos segundos e enfrentamos um adversário profissional, diferente da nossa realidade. Contra a Costa Rica, onde há muita rivalidade, mostramos força e conquistamos um importante resultado”, revelou Carlos Estrada.
Holanda garante vitória diante da RomêniaAnápolis (GO) - Jogando no ginásio da UniEvangélica, a seleção holandesa superou a Romênia neste sábado (23/10) pelo placar de 3 a 1. Com a vitória, a Laranja garantiu o 13º lugar do sexto Grand Prix de Futsal. A Romênia ficou com a antepenúltima posição. O primeiro tempo entre as seleções européias não empolgou o público que compareceu ao ginásio da UniEvangélica. Recuados, os times chegaram pouco ao ataque. O único gol da etapa foi contra, do experiente fixo romeno Gabriel Dobre, aos 8min11 ? 1 a 0 para a Holanda.No segundo tempo, apesar do notório cansaço, romenos e holandeses correram mais, aumentando a velocidade da partida. Enquanto Mimi assinalou o único tento da Romênia, Dick e Zouthane fizeram para a seleção da Holanda e deram números finais ao jogo ? 3 a 1.Sorridente após a partida, o técnico Marcel Loosveld ressaltou a importância da vitória. Ainda segundo ele, o confronto deste sábado foi equilibrado, mas no fim deu tudo certo para o seu time.?O importante foi vencermos e fizemos isso. Foi um bom jogo, onde aproveitamos melhor as chances que tivemos e vencemos. Vencer, sempre entramos com esse pensamento?, disse o comandante holandês.
Zâmbia goleia Catar e garante a 15ª colocaçãoAnápolis (GO) - A seleção de Zâmbia garantiu neste sábado (23/10) o décimo quinto lugar da sexta edição do Grand Prix de Futsal. Jogando no ginásio da UniEvangélica, o representante africano goleou de virada o Catar por 6 a 3.O confronto desta tarde foi movimentado. Em busca da primeira e única vitória na competição internacional, as duas seleções atuaram no ataque, principalmente a do Catar, que foi para os vestiários à frente no marcador com um belo gol do experiente fixo Amro.Na etapa final, os africanos, atrás no marcador, foram para o tudo ou nada no interior goiano. A mudança tática logo surtiu efeito e a virada no placar foi inevitável, questão de tempo. Enquanto Rodriguinho e Goulain marcaram para os árabes, Mutambo, Chongo, Enock e Kenneth Chulu, três vezes, garantiram a vitória zambiana nesta tarde pelo placar de 6 a 3. Com a derrota, o Catar amargou a última colocação do VI Grand Prix. Para o pivô artilheiro Chulu, autor de cinco gols no GP 2010, o futsal e o povo africano precisavam dessa vitória na despedida. ?Estou muito feliz pelos gols e também por esse triunfo diante do Catar. Nós, nosso povo e o futsal africano precisávamos desse resultado positivo?, revelou o camisa 5 de Zâmbia.
Brasil e Espanha medem forças neste domingoAnápolis (GO) Um clássico mundial foi reservado para a final do 6º Grand Prix de Futsal. Brasil e Espanha confirmaram o favoritismo e depois de vencerem todas as partidas nas fases anteriores disputam o título da competição. A final será realizada às 10 horas deste domingo (24/10), no ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO).São oito títulos mundiais em jogo. Os brasileiros são hexacampeões, enquanto os espanhóis foram campeções em 2000 e 2004. O Brasil também leva vantagem no retrospecto geral entre as duas equipes, que registra 26 jogos, com 14 vitórias brasileiras, cinco empates e sete triunfos espanhóis. Os brasileiros marcaram 100 gols e sofreram 76.O técnico brasileiro, Marcos Sorato, ressaltou o equilíbrio entre as duas seleções o garante um grande jogo neste domingo. ?Nos últimos dez confrontos foram 4 vitórias da Espanha, 3 do Brasil e 3 empates. As vitórias foram sempre com um gol de diferença. Isso demonstra que a rivalidade é máxima e a igualdade também?, disse.Mais uma prova do equilíbrio é que a última derrota de cada equipe foi para o rival. O Brasil está invicto há 163 partidas e perdeu pela última vez para a Espanha, por 1 a 0, no dia 08 de dezembro de 2005, em um amistoso realizado em Goiânia (GO). Já a Espanha está invicta há 82 jogos e a última derrota ocorreu no dia 11 de dezembro de 2005, quando o Brasil venceu por 2 a 1.Para a final do GP as duas equipes contam com o elenco completo. O Brasil terá o reforço do seu principal jogador, o ala Falcão, que ficou fora das duas últimas partidas. O atleta treinou neste sábado e prometeu participar do duelo. Além da busca pelo título, a disputa pode ser ainda mais especial para Falcão, pois ele já marcou 299 gols com a amarelinha e espera chegar ao gol de número 300.A Espanha também treinou neste sábado em Goiânia e não tem problemas para a decisão. O técnico espanhol afirmou que a definição do vencedor vai depender principalmente do início do jogo. ?Tudo vai depender do início da partida. Pode ser que o jogo seja muito fechado ou muito aberto. A única certeza é que vai ser muito difícil?, disse Venancio López.O Brasil foi campeão nas cinco edições do Grand Prix, que não tiveram a participação espanhola. O treinador Marcos Sorato conta com o apoio da torcida para que os brasileiros superem os europeus e levem o sexto título seguido da competição.?Acho que é um jogo altamente tático, de respeito mútuo e as equipes se conhecem bastante. A gente espera que a torcida faça a diferença, assim como o nosso querer ganhar?, disse Sorato.Brasil faz último treino antes da decisãoAnápolis (GO) - A Seleção Brasileira de Futsal realizou no início da tarde deste sábado (23/10) seu último treino antes da final do 6º Grand Prix de Futsal. A competição será decidida entre as duas maiores potências do futsal: Brasil e Espanha. O jogo ocorre neste domingo (24/10), às 10 horas, no ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO), onde os hexacampeões mundiais fizeram o treino final.A novidade no trabalho foi a participação do ala Falcão, que esteve fora dos últimos três jogos do Brasil no GP. O jogador está com uma lesão na panturrilha esquerda e deve voltar neste domingo. Além do título, Falcão vive a expectativa de completar 300 gols com a camisa verde-amarela ? ele tem 299 tentos e é o maior artilheiro da história da Seleção Brasileira de Futsal.?A dor ainda existe, mas estamos tratando e em um jogo desta importância vale o sacrifício, então me coloco à disposição para atuar?, declarou Falcão logo após o treino desta tarde. ?Ainda temos algumas horas antes da decisão. Vou seguir realizando o tratamento para tentar minimizar a dor?, complementou.Sobre o confronto deste domingo, o ala destacou que não há favoritismo. ?Brasil e Espanha é o maior clássico do futsal mundial. A Espanha, assim como nós, vive um processo de renovação interessante e é uma equipe muito fria. Jogaremos em casa, com o apoio do nosso torcedor e espero que possamos sair daqui com mais um título?, comentou.Gol 300Falcão falou que a expectativa de marcar o 300º gol com a camisa do Brasil dá uma motivação a mais para o confronto diante dos espanhóis. ?Poder atingir esta marca histórica em um jogo como este é muito especial, mas o que vale mesmo é o título. Meu objetivo primordial é vencer o jogo, se possível, sem precisar dos pênaltis, para evitar sofrimento?, falou se referindo à decisão da Copa do Mundo de Futsal de 2008, em que os brasileiros venceram e reconquistaram o título mundial.Com organização, Espanha se consolida como potênciaAnápolis (GO) - A Espanha é uma das potências do futsal mundial. A decisão do Grand Prix 2010 envolvendo as duas nações mais vencedoras do salonismo ? Brasil e Espanha ? é uma prova da condição de ambos os países. Os espanhóis conquistaram este status devido à profunda profiss ionalização do esporte e ao grande incentivo que ele recebe no país.Assim como no Brasil, a iniciação ao futsal na Espanha ocorre nas escolas. Todos os colégios possuem quadras poliesportivas cujas principais modalidades são o futsal e o basquete. A diferença com relação ao Brasil é que não é comum as crianças começarem no futsal para posteriormente se transferirem para o campo. ?Normalmente o jogador que inicia no futsal continua nesse esporte. Embora ultimamente os clubes de futebol começaram a trabalhar também com os jogadores de futsal nas categorias de base. Mas os praticantes de futsal ou futebol são especialistas desde muito pequenos?, explica José Venancio López, o atual técnico da seleção espanhola.O jogador Kike, fixo da equipe que está na final do 6º Grand Prix, é um exemplo típico de quem começou a jogar bola ainda na escola e aos poucos viu que poderia ser um atleta profissional.?Acho que criança não pensa muito adiante, quer apenas se divertir e estar bem com os amigos. Pouco a pouco aquilo vai se tornando mais sério e quando percebe que tem as condições, já com mais idade, começa a treinar mais vezes por semana para competir?, conta.O experiente Kike, hoje com 32 anos, defendeu a seleção espanhola pela primeira vez aos 19 anos. Desde então atuou 154 vezes pela ?Roja? e marcou 76 gols. Com tanto tempo no futsal, o jogador aponta os principais pontos que fazem da Espanha uma potência no esporte. ?Creio que temos todas as condições para isso: apoio institucional, boas estruturas, crianças jogando desde muito pequenas e é um esporte de elite muito bem organizado?, afirma. Já Venancio López, que está ligado ao futsal há mais de trinta anos, ressalta dois pontos principais para o sucesso espanhol: o trabalho das categorias de base e a formação dos treinadores, que são exportados para vários países. Segundo ele, isso tem feito com que mesmo com um número pequeno de jogadores é possível encontrar qualidade.?Na Espanha se praticam muitos esportes e a dificuldade maior é que as crianças se dividem entre as várias modalidades esportivas. O número de crianças não é tão grande comparado ao Brasil, pois temos uma população de 37 milhões de habitantes (O Brasil tem mais de 190 milhões). Por isso é difícil captar jogadores para o futsal. Mas com o bom trabalho das categorias inferiores e dos técnicos estamos conseguindo ter bons atletas?, explica Venancio.O técnico espanhol atribui também à forte liga espanhola a possibilidade de revelar talentos bem jovens como alguns que estamos vendo aqui Anápolis. Um exemplo é Aicardo, de 21 anos, que fez três gols e foi o destaque semifinal contra o Irã em que a Espanha chegou a estar perdendo por 3 a 1 e venceu por 6 a 4.Como na maioria dos países, o Brasil teve participação no desenvolvimento do futsal na Espanha. A influência brasileira ocorreu principalmente nos anos 80, quando o esporte começou a crescer no país, segundo Venancio. ?Fundamentalmente a influencia brasileira foi importante para nos ensinar aspectos técnicos e táticos do jogo. Através dessa aprendizagem provocamos uma evolução que tem sido a chave para que o nosso futsal esteja hoje onde está?, afirma.A decisãoBrasil e Espanha entram em quadra neste domingo (24/10), às 10 horas, no ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO), para decidir o título da 6ª edição do Grand Prix. As duas equipes colocam em jogo uma campanha com 100% de aproveitamento na competição, com cinco vitórias para cada lado.São oito títulos mundiais em jogo. Os brasileiros são hexacampeões, enquanto os espanhóis foram campeções em 2000 e 2004. O Brasil também leva vantagem no retrospecto geral entre as duas equipes, que registra 26 jogos, com 14 vitórias brasileiras, cinco empates e sete triunfos espanhóis. Os brasileiros marcaram 100 gols e sofreram 76.
Anderson Rios, Fagner Pinho, Rafael Xavier e Daniel Gondim
Assessoria de Imprensa da CBFS
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